quarta-feira, 15 de abril de 2015

SEGURANÇA Há 4 meses no cargo, Francischini vê homicídio cair 17% em Curitiba

Henry Milleo/Gazeta do Povo
 | Henry Milleo/Gazeta do Povo

Queda ocorreu no primeiro trimestre de 2015 frente ao mesmo período do ano anterior. À Gazeta do Povo , secretário também revelou que há 1,1 mil presos ligados à facção criminosa paulista no Paraná

Curitiba registrou uma queda de 17% no número de homicídios no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação a 2007, primeiro ano da divulgação dos dados da criminalidade pelo governo estadual, a queda é menor, de 9%. Os dados foram divulgados na terça-feira (14) pelo secretário estadual da Segurança Pública e Administração Penitenciária, há quatro meses no cargo, Fernando Francischini. Em entrevista à Gazeta do Povo, ele também revelou um dos problemas mais graves sobre o controle do sistema penitenciário: há 1,1 mil presos ligados à facção criminosa paulista. É a primeira vez que um representante da área no estado dimensiona o problema – equivalente a 6,1% dos cerca de 18 mil detentos existentes no sistema penitenciário estadual atualmente.

Francischini admitiu também o problema financeiro do estado que dificulta o trabalho da segurança pública e explicou que suas prioridades para os próximos meses são as contas a pagar. Lembrou a cena emblemática, durante a greve dos professores, da entrada dos deputados estaduais na Assembleia com a proteção de um veículo da polícia, o qual refuta ser um camburão, mas apenas um “ônibus da PM”. E soltou ainda que – vejam só – é contra a redução da maioridade penal proposta pela PEC 171/93. Pelo menos, por enquanto

Homicídios


A queda dos homicídios em Curitiba é uma consequência do enfrentamento direto da polícia com operações e investigações na capital e na região metropolitana, segundo o secretário. O alvo prioritário nos últimos quatro meses das polícias foi o tráfico de drogas. “Todos nós sabíamos que a maioria dos homicídios, mais de 70%, tem vinculo com tráfico e uso, cobranças de dívidas de drogas. Acertando o tráfico, diminuiríamos o homicídio.”

Fonte: Gazeta do povo.

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