sábado, 28 de fevereiro de 2015

CRISE NA EDUCAÇÃO Governo aciona Justiça pelo fim da greve

Fotos: Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Acampamento dos professores em frente ao Palácio Iguaçu já dura 16 dias e não há previsão de quando eles desmontarão as barracas. | Fotos: Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Acampamento dos professores em frente ao Palácio Iguaçu já dura 16 dias e não há previsão de quando eles desmontarão as barracas.

Ação pede que o Judiciário considere ilegal a paralisação. Palácio Iguaçu espera decisão ainda no fim de semana

O governo do Paraná e os educadores da rede estadual de ensino – em greve desde o dia 9 de fevereiro – endureceram, ontem, seus respectivos posicionamentos diante da paralisação. O Palácio Iguaçu entrou com uma ação junto ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) pedindo que a greve seja declarada ilegal. Os líderes do movimento grevista, por sua vez, publicaram uma nota exigindo a retomada das negociações e orientando a categoria de que a paralisação continue.
O objetivo do governo é conseguir uma liminar, ainda neste fim de semana, para forçar o início das aulas já na próxima segunda-feira (2). Segundo o secretário-chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra (PSD), a via judicial foi adotada porque a governo considera que atendeu a todas as reivindicações apresentadas pelos educadores e que, portanto, não haveria razões para a manutenção da greve. “Não tem motivo para a paralisação continuar. Nós avançamos além da pauta inicial. A greve extrapolou a questão reivindicatória. Agora, o que temos, de fato, é um movimento puramente político”, disse.
Oficialmente, o Palácio Iguaçu não revela os argumentos da ação judicial. Extraoficialmente, no entanto, a Gazeta do Povo apurou que a Procuradoria-Geral do Estado alega que os pedidos iniciais dos professores e funcionários foram atendidos – com compromissos firmados oficialmente pelo governo – e que a greve prejudica os 970 mil alunos que há três semanas estão sem aulas. Até o fechamento desta edição, o Judiciário não havia decidido nada sobre o pedido.
Paralelamente, o governo do estado correu para preparar as escolas para o início do ano letivo. Ao longo da semana, professores temporários – contratados via Processo Seletivo Simplificado (PSS) –foram chamados aos núcleos regionais de ensino, para deixarem a documentação em dia. Ficaram de sobreaviso.
“Fizemos uma videoconferência com os chefes de núcleo. Todos estão aptos para entrar em aula já na segunda-feira. Evidentemente que não teremos adesão de 100%, porque os grevistas estão espalhando que não vai ter aula. Mas temos plenas condições”, garantiu Sciarra.

Outro lado

A APP-Sindicato, que representa os educadores estaduais, soube, pela reportagem, do ajuizamento da ação que pede a ilegalidade da greve. A informação foi mal recebida pelos sindicalistas. “A gente avalia que optar pelo caminho de judicializar é algo para acirrar o descontentamento e a desconfiança da categoria para com o governo. Entrar com ação é jogar um galão de gasolina sobre um incêndio”, disse o presidente da entidade, professor Hermes Silva Leão.
Antes disso, o comando de greve havia publicado uma nota destacando a necessidade de a categoria continuar com a paralisação. Uma assembleia está marcada para quarta-feira (4), quando os professores devem votar se optam pela continuidade ou pelo fim da greve .
fonte: Gazeta do povo.

LEGISLATIVO Assembleia suspende reajuste nos benefícios dos deputados

Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Traiano afirmou que os parlamentares reconhecem o momento “caótico” que atravessa a economia. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Traiano afirmou que os parlamentares reconhecem o momento “caótico” que atravessa a economia.

Ideia inicial do presidente da Casa era aumentar o valor das verbas de ressarcimento 
e de gabinete. Mas voltou atrás

A pressão da sociedade surtiu efeito pela segunda vez em menos de 15 dias e a Assembleia Legislativa do Paraná recuou da decisão de reajustar o valor dos benefícios dos 54 deputados estaduais. A ideia inicial do presidente da Casa, Ademar Traiano (PSDB), era aumentar o valor das verbas de ressarcimento e de gabinete a partir de abril, a exemplo do que aprovou a Câmara Federal. No dia em que a Gazeta do Povo divulgou a informação, porém, o tucano anunciou que não vai mais implantar o reajuste.
A decisão original da Assembleia seguia a Câmara, que na quarta-feira (25) reajustou em 18% a verba para os deputados federais contratarem funcionários e em 8,7% o chamado “cotão” para o pagamento de despesas do mandato. Se o Legislativo paranaense seguisse o mesmo caminho, o custo seria de quase R$ 11 milhões a mais por ano aos cofres públicos do estado, que passam por graves dificuldades financeiras.
Negando que tenha voltado atrás, Traiano afirmou que os parlamentares reconhecem o momento “caótico” que atravessa a economia brasileira e, por isso, a Assembleia continuará a dar o exemplo que deu nos últimos anos. “Neste momento há um sentimento dos deputados de que não é hora para fazermos qualquer avanço em razão desse momento crítico do Brasil. Teremos o equilíbrio necessário para sabermos compreender o movimento de rua e também o calor da sociedade”, argumentou, nesta sexta-feira (27), em entrevista à RPC TV. “Nós não vamos implantar qualquer reposição de correção que tenha ficado para trás nesse período.”
Um dia antes, porém, à reportagem da Gazeta, o tucano tratava o reajuste como consumado. Ele disse que a medida era “praticamente automática” ao aumento definido pela Câmara e seria “natural”, uma vez que os gastos para custear o mandato subiram desde o último reajuste. Ele defendeu que a majoração iria recompor a inflação acumulada desde 2010.
Se o reajuste fosse aplicado com os mesmos índices definidos em Brasília, a verba mensal para contratar até 23 funcionários comissionados por gabinete subiria de R$ 78.525 para R$ 92.659,50. Já a verba de ressarcimento, que serve para reembolsar os parlamentares por gastos decorrentes do mandato, aumentaria de R$ 31.471 para R$ 34.208,98 por mês.

fonte: Gazeta do povo.

Justiça manda liberar rodovias estaduais

Caminhoneiros diminuem manifestações em estradas federais e endurecem bloqueios nas estaduais na região de Londrina

Fotos: Anderson Coelho
Bloqueio na PR-445 era um dos 44 mantidos em vias estaduais ontem

A Justiça do Paraná determinou no início da noite de ontem a liberação de duas rodovias estaduais que estavam bloqueadas pela paralisação dos caminhoneiros, em Sertanópolis e Ivaiporã. Autor de 27 ações do tipo, o procurador-geral do Estado, Ubirajara Ayres Gasparin, afirmou que esperava novas liminares até o fim da noite de ontem no mesmo sentido. 

A decisão prevê multa de R$ 5 mil por dia para os caminhoneiros que impedirem a passagem de veículos. "Vale imediatamente após a intimação dos caminhoneiros e sindicatos. A tendência é que a Justiça reconheça os outros pedidos e até o começo da semana que vêm todas as rodovias estejam liberadas", afirmou Gasparin. 

Na região de Londrina, os caminhoneiros deixaram ontem as rodovias federais e focaram as estaduais, para escapar do risco de multas de R$ 10 mil por veículo determinadas por liminares obtidas pela Advocacia Geral da União (AGU). Entretanto, os grevistas endureceram os bloqueios e disseram que podem voltar às federais. 
De acordo com balanço das 17h30 da Polícia Rodoviária Federal (PRF), 61 bloqueios estavam ativos em BRs no País, das quais 12 no Paraná. Os números são menores do que os do dia anterior: 84 e 19, respectivamente. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), às 16h30 o Estado tinha 44 piquetes ativos, mais do que os 40 da noite anterior. 

Um dos líderes da paralisação na PR-445, na saída para Tamarana, o autônomo que se identificou apenas como Fábio disse que a categoria "trancaria as estaduais". "O que nos passaram é que a liminar para as federais caíram e ainda podemos voltar para lá, mas estamos fechando tudo na região, perto do (posto) Cupim, do (posto) Portelão, em Tamarana, Nova Fátima, Apucarana e Arapongas", disse. 

Ele afirmou que há apoio de transportadoras ao movimento, com entrega de água e refeições, mas que empresários e sindicatos não participam diretamente. "Queremos tabelamento justo do frete, mais segurança e estrutura para aquela lei de descanso valer, porque não adianta dirigir poucas horas se não temos onde parar; uma revisão da nossa aposentadoria, porque aumentaram os anos e ficou difícil, e não pagar pedágio quando estamos vazios, porque não estamos faturando", completou. 

fonte: folha web.


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

ENERGIA Tarifa de energia sobe 36,8% no Paraná na segunda-feira

Marcelo Andrade
Na média nacional, o efeito percebido pelos consumidores, ponderado pela receita das distribuidoras, será de 23,4%. | Marcelo Andrade
Na média nacional, o efeito percebido pelos consumidores, ponderado pela receita das distribuidoras, será de 23,4%.

Para as residências, o aumento será de 31,8% e, para a indústria, de 38,9%. Reajuste extraordinário da Copel foi definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)

 tarifa média da Companhia Paranaense de Energia (Copel) vai subir 36,8% a partir de segunda-feira (2). O reajuste extraordinário, anunciado nesta sexta-feira (27) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), é o quarto mais alto dentre as 58 distribuidoras de energia que terão sua tarifa elevada. Na média nacional, o efeito percebido pelos consumidores, ponderado pela receita das distribuidoras, será de 23,4%, segundo a Aneel.
Segundo a Copel, a conta de luz das residências vai subir 31,8%. Para o setor industrial, o aumento médio será de 38,9%. Normalmente, cada concessionária tem direito a um reajuste por ano – o da Copel ocorre no dia 24 de junho. No entanto, existia o temor de quebra de várias empresas caso elas tivessem de suportar muito mais tempo sem repassar ao consumidor o aumento de custos que sofreram de 2014 para cá.
O governo estadual, principal acionista da Copel, informou via assessoria que não vai comentar o assunto, uma vez que o reajuste “foi definido pelo governo federal”. Em meados do ano passado, quando a Aneel autorizou a companhia a reajustar sua tarifa em cerca de 35%, o governador Beto Richa determinou que ela aplicasse um aumento menor, de 25%. A diferença poderá ser repassada ao consumidor no próximo reajuste tarifário anual, em junho.
Segundo o diretor-presidente da Copel Distribuição, Vlademir Santo Daleffe, a empresa vai aplicar na íntegra o aumento autorizado pela Aneel. “Desse aumento, nem um centavo ficará na mão da Copel. É para fazer frente ao forte aumento da CDE [Conta de Desenvolvimento Energético], da alta da tarifa de Itaipu e da energia que as distribuidoras tiveram de comprar no leilão de ajuste de janeiro”, disse.

CDE

O fim dos repasses do Tesouro à CDE criou um rombo da ordem de R$ 23 bilhões para ser rateado entre todos os consumidores brasileiros. Caso os aportes do Tesouro continuassem, o valor do rateio seria bem inferior, de R$ 1,7 bilhão.
Esses R$ 23 bilhões servirão para cobrir a diferença entre o que as distribuidoras estão gastando para comprar energia – as despesas subiram por causa do uso intenso de usinas termelétricas, a fim de poupar reservatórios – e o que elas vinham cobrando dos consumidores.

Itaipu

Além do rateio da CDE, as concessionárias das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste estão arcando com o aumento do custos da energia de Itaipu, que representa em torno de 20% do suprimento dessas empresas. Neste ano, as tarifas da hidrelétrica foram reajustadas em 46%, em dólar. Como a moeda norte-americana está mais cara, o aumento em reais fica ainda mais forte.
Segundo a Aneel, o principal motivo para o aumento da tarifa de Itaipu foi o “cenário hidrológico adverso de 2014”. Por causa da falta de chuvas, a usina produziu menos no ano passado. Para honrar seus contratos com as distribuidoras, teve de comprar energia no mercado de curto prazo pagando o Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), que passou boa parte do ano acima de R$ 800 por megawatt-hora (MWh). Esse aumento de custos, suportado por Itaipu ao longo de 2014, está sendo agora repassado às distribuidoras e, consequentemente, ao consumidor.

Leilão de ajuste

Daleffe cita também o leilão de ajuste realizado em janeiro, no qual as distribuidoras brasileiras compraram energia a preços elevados – R$ 385 por megawatt-hora (MWh) – para cobrir volumes “descontratados” que até então elas estavam tendo de comprar no mercado de curto prazo.
fonte: gazeta do povo.


CRISE NA EDUCAÇÃO Desconfiados, professores mantêm a greve

Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Até chegar a uma negociação favorável, professores seguem acampados em frente ao Palácio Iguaçu. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Até chegar a uma negociação favorável, professores seguem acampados em frente ao Palácio Iguaçu.

Categoria marca assembleia para quarta-feira, mas admite que está difícil de acreditar que governo estadual cumprirá promessas

A paralisação dos professores e servidores da rede estadual de ensino vai se estender, no mínimo, até a metade da próxima semana. A APP-Sindicato, que representa os educadores estaduais, marcou para a próxima quarta-feira a realização de uma assembleia-geral que vai deliberar se a categoria põe fim à greve. Apesar de, em três rodadas de negociação, o governo ter se comprometido a atender vários itens da pauta de reivindicações, o clima entre os professores é de desconfiança e incertezas. Mesmo com os avanços, a categoria pode continuar parada.
“Se a assembleia fosse hoje, com certeza votaríamos pela continuidade da greve, porque há uma desconfiança muito grande em relação às promessas do governo”, disse o diretor de comunicação da APP, Luiz Fernando Rodrigues.
Enquanto isso, a greve entra hoje no seu décimo nono dia, com a categoria mobilizada. Centenas de professores permanecem acampados na Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico, entre o Palácio Iguaçu e a Assembleia Legislativa. Os professores prometem permanecer no local até o fim da paralisação.
O governo do estado considera as negociações encerradas. Os educadores, por sua vez, alegam que a pauta não foi esgotada. Há insatisfações, principalmente, em relação ao aspecto financeiro. A categoria reivindica o pagamento de progressões de carreira a que professores teriam direito, mas que ainda não foram implantadas. Elas somariam mais de R$ 90 milhões. “Em relação a esse item, não houve proposta: ficou no ‘devo, não nego, pago quando puder’”, apontou Rodrigues 
O sindicato também quer o pagamento imediato do terço de férias da categoria – em atraso desde dezembro, e que soma R$ 144 milhões. O governo havia se comprometido a quitar o débito até o fim de março. Chegam à APP, ainda, informações de que nem todos os funcionários temporários receberam o valor das rescisões de contrato.

Escolas

Os educadores também esperam que as promessas relacionadas às condições das escolas sejam efetivadas. Ao longo da negociação, o governo aceitou contratar os 5,5 mil professores aprovados em concurso, mas a portaria de nomeação dos profissionais ainda não foi publicada em diário oficial. O sindicato também quer ter certeza de que, de fato, os dez mil professores temporários serão contratados – conforme compromisso firmado.
Outro ponto de impasse é o porte das escolas, que, de acordo com o número de turmas, estabelece quantos professores e funcionários cada colégio vai ter. O governo havia garantido que manteria o porte que as unidades tinham em dezembro do ano passado. Até a noite de desta quinta-feira, no entanto, os colégios apareciam no sistema com o porte reduzido.Na quinta-feira (26), o governo encaminhou um documento à APP-Sindicato oficializando os compromissos assumidos. Por isso, a decisão da categoria foi recebida com estranhamento no Palácio Iguaçu.

LEGISLATIVO ESTADUAL Assembleia ignora crise e vai reajustar verba parlamentar

Assembleia: hoje a verba para cada deputado soma R$ 110 mil. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Assembleia: hoje a verba para cada deputado soma R$ 110 mil.


Presidente da Casa diz ser “natural” que deputados estaduais tenham mais verba após a Câmara aumentar a cota dos parlamentares federais.

Um dia depois de a Câmara aprovar um pacotão de reajuste no valor dos benefícios dos deputados federais, a Assembleia Legislativa do Paraná decidiu seguir o mesmo caminho. A partir de abril, os deputados estaduais terão mais dinheiro para gastar na contratação de assessores comissionados e nas despesas para custear o mandato – com combustível, telefone, alimentação. O porcentual dos reajustes ainda não está definido. Se os índices forem os mesmos aplicados em Brasília, o custo será de quase R$ 11 milhões a mais por ano aos cofres públicos do Paraná, que passam por graves dificuldades financeiras.
Na Câmara, foi aprovado na quarta-feira (25) reajuste de 18% na verba para os deputados contratarem funcionários e de 8,7% no chamado “cotão” para o pagamento de despesas do mandato – além da volta do fornecimento de passagens para os cônjuges dos parlamentares se deslocarem do estado de origem à capital federal (leia ao lado).Atualmente, cada um dos 54 deputados estaduais tem à disposição R$ 78.525 mensais para contratar até 23 funcionários comissionados. Caso se apliquem os mesmos 18% − correspondente à inflação acumulada de julho de 2012 a janeiro deste ano − definidos pela Câmara, a verba de gabinete iria para R$ 92,6 mil no estado. Isso geraria um acréscimo mensal de R$ 763,2 mil e anual de R$ 9,15 milhões para o poder público.Atualmente, cada um dos 54 deputados estaduais tem à disposição R$ 78.525 mensais para contratar até 23 funcionários comissionados. Caso se apliquem os mesmos 18% − correspondente à inflação acumulada de julho de 2012 a janeiro deste ano − definidos pela Câmara, a verba de gabinete iria para R$ 92,6 mil no estado. Isso geraria um acréscimo mensal de R$ 763,2 mil e anual de R$ 9,15 milhões para o poder publico.Já a verba de ressarcimento na Assembleia está estipulada atualmente em R$ 31,4 mil. Esse recurso serve para reembolsar os parlamentares por gastos decorrentes do mandato, com correio, passagens aéreas, consultorias, etc. Tomando como base o reajuste de 8,7% aplicado em Brasília, a verba indenizatória ficaria em R$ 34,2 mil. O impacto seria de R$ 147,8 mil por mês e de R$ 1,77 milhão ao ano.



quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Mauro Moraes é reeleito presidente da Comissão de Segurança Pública

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O deputado Mauro Moraes foi reconduzido ao cargo de presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, em eleição realizada nesta terça-feira. “Vamos manter a comissão atuante, como um dos principais canais de comunicações entre o Poder Executivo e toda a comunidade que deseja discutir segurança pública”, destacou o parlamentar.

A Comissão manterá a pauta com temas de interesse das forças de segurança e de toda a comunidade. “Com a população civil discutimos segurança pública em bairros da capital e em várias cidades do interior. Em 2015, faremos novas audiências para debater o avanço da criminalidade e mecanismos de defesa. Com as categorias que atuam na área manteremos a mesma agenda”, afirmou. 

PARANAENSE Foz estraga a estreia do time principal do Atlético com vitória na Baixada.

Festa do Foz do Iguaçu em plena Arena da Baixada, com vitória sobre o time principal do Atlético, que estreava na temporada. | Hugo Harada/Gazeta
Festa do Foz do Iguaçu em plena Arena da Baixada, com vitória sobre o time principal do Atlético, que estreava na temporada.

Estimulado pelo rompimento da parceria com o Furacão, na semana passada, time da Fronteira supera os donos da casa com gol de Wesley, ex-Coritiba. Torcida vaiou o Rubro-Negro

O Foz do Iguaçu surpreendeu o Atlético e venceu por 1 a 0 na estreia do time principal do Furacão no Campeonato Paranaense. Vaiado pelos torcedores, o Furacão saiu de campo pela primeira vez na zona do Torneio da Morte: é o 9º, com apenas sete pontos. O time visitante passou o Rubro-Negro e chegou aos nove, na 5ª posição.

Beto decide 'congelar' aumento no próprio salário

Curitiba – Diante da repercussão negativa dos reajustes concedidos a políticos e magistrados recentemente, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), decidiu reaver o aumento de 14,6% no próprio salário. Desde 1º de janeiro, o tucano tem direito a receber R$ 33,7 mil, ao invés dos R$ 29,4 mil que ganhava até dezembro de 2014. A decisão também vale para a vice-governadora Cida Borghetti (Pros) e para os 20 secretários de Estado. Eles recebem, respectivamente, 95% e 70% do que ganha o chefe do Executivo. 

A notícia do "congelamento" foi publicada no site da Agência Estadual de Notícias. Desde o início da crise com o funcionalismo, agravada com a greve dos professores, o tucano não concede entrevistas coletivas à imprensa. O chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra (PSD), é quem tem se pronunciado em nome do governo. "O governador que vai anunciar quando será retomado (o reajuste) e se será retomado, mas por enquanto está tudo suspenso", disse Sciarra. 

O acréscimo automático é garantido pela Lei Estadual 15.433/2007, segundo a qual os vencimentos do chefe do Executivo são os mesmos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), já "encorpados" no início do ano. A situação fazia de Beto o governador mais bem pago do País, uma vez que a remuneração do STF corresponde ao teto do funcionalismo. 

Por outro lado, o pagamento em duplicidade dos salários deste mês será mantido. Conforme publicado ontem pela FOLHA, a medida compensa a suspensão dos proventos de janeiro, ocorrida mediante decreto. Ou seja, neste mês, Beto receberá R$ 58,8 mil. Somada, a "folha" do primeiro escalão chegará a R$ 537 mil. (M.F.R.)
fonte: folha web

RELATÓRIO Romanelli “não localiza” pente-fino nas contas estaduais e Assembleia adia votação


  Relatório da Sefa traria informações detalhadas sobre a situação financeira do estado entre 2013 e 2014.
A Assembleia Legislativa do Paraná adiou mais uma vez a votação de um requerimento pedindo informações sobre relatório do diagnóstico das contas estaduais elaborado por grupo de trabalho da Secretaria da Fazenda em 2013. Segundo o líder do governo na Assembleia, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), o documento “não foi localizado” e, por isso, ele solicitou que a votação fosse adiada.
Autor do requerimento, o deputado Péricles de Mello (PT) acatou o pedido e disse que vai apresentar um novo pedido de informações sobre o relatório na próxima segunda-feira.

Situação financeira

Em 2013, um grupo de trabalho foi montado pela Secretaria da Fazenda (Sefa) para analisar a situação das contas do governo do Paraná. Segundo fontes ouvidas pela Gazeta do Povo, o relatório foi concluído e já apontava para a existência de uma crise financeira no estado um ano antes das eleições de 2014.
A Secretaria da Fazenda não quis fornecer o relatório para a reportagem da Gazeta do Povo, alegando que “as informações são de uso exclusivamente gerencial”. Um pedido formal de informações foi protocolado pelo jornal com base na Lei de Acesso à Informação.
A reportagem foi publicada na segunda-feira. No mesmo dia, Péricles apresentou o requerimento solicitando as mesmas informações por meio da Assembleia – tema que seria debatido e votado na terça-feira.
Entretanto, Romanelli argumentou que só tinha conhecimento do relatório por meio da imprensa, e pediu para confirmar a existência do relatório com o governo antes de colocar a proposta em votação – se comprometendo a aprová-lo em caso de existência. A oposição concordou e adiou a votação.
Nesta quarta-feira, entretanto, Romanelli disse que procurou o governo e que o documento não foi localizado. “Até o momento, o governo estadual não localizou o relatório advindo desse grupo de trabalho. Eu não posso afirmar que o relatório não existe, mas ele literalmente não foi localizado”, disse. Houve um acordo entre governo e oposição para que o requerimento fosse reapresentado na próxima sessão, na segunda-feira.
“Vou fazer o requerimento por escrito na segunda, para que ele responda por escrito e eu saiba que providências tomar. Grupos constituídos têm que constar em ata e concretizar suas decisões”, declarou Péricles.
A reportagem procurou a Secretaria da Fazenda que confirmou a existência do relatório e, novamente, declarou que suas informações são de uso gerencial.
FONTE: GAZETA DO POVO

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Manifestação de caminhoneiros bloqueia rodovias em sete estados



Trecho interditado na PR-280, próximo a Palmas, no Paraná.
O protesto de caminhoneiros contra a alta dos preços dos combustíveis, pedágios e de tributos sobre o transporte nesta segunda-feira (23) já atinge sete estados. Os motoristas bloqueiam parcialmente trechos de rodovias.
O movimento, que começou na quarta-feira (18) no Paraná e em Santa Catarina, chegou a parar 38 trechos de estradas em outros dois estados (Mato Grosso e Rio Grande do Sul) no domingo (22), e agora afeta também Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul.
Os caminhões estão parados nos acostamentos das vias. A exceção são os veículos com cargas vivas, de ração e de leite. No Paraná, durante a tarde desta segunda-feira havia pelo menos 21 pontos interditados nas rodovias estaduais.
Segundo as entidades representativas dos caminhoneiros, a categoria pede, entre outras medidas, diminuição dos valores dos combustíveis e dos pedágios, tabela única nacional de preços do frete (baseada no km rodado) e prorrogação das parcelas de financiamento de caminhões.
Eles ainda reclamam da jornada de trabalho implantada em setembro do ano passado, que fixou em oito horas diárias e um adicional de duas horas extras.
Nesta segunda, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal, os bloqueios parciais começaram a ser registrados na BR-163, em Mato Grosso do Sul (Dourados) e Goiás (Jataí).
No Rio Grande do Sul, há pelo menos seis pontos de bloqueio em cinco rodovias, em trechos localizados em Seberi, Boa Vista do Buricá, Pelotas e Mato Castelhano e Palmeira das Missões, no interior.
Em Santa Catarina, os manifestantes bloqueiam nove pontos de cinco rodovias. Uma das mais prejudicadas é a BR-282 com cinco pontos de interdição, em Xanxerê, São Miguel do Oeste, Nova Erechin, Maravilha e Campos Novos.
Já em Minas Gerais, caminhoneiros bloqueiam ao menos três trechos da BR-381 próximo das cidades de Igarapé, Oliveira e Perdões.
No Mato Grosso, há protesto em Lucas do Rio Verde.
Rodovias federais no Paraná
Cinco rodovias paranaenses têm registros de paralisações parciais: BR-163, BR-277, BR-369, BR-376 e BR-467.
Em Cascavel, um caminhoneiro pichou em seu veículo uma mensagem de apoio ao movimento dos professores, categoria que está em greve desde o último dia 9 e que foi uma das protagonistas na invasão à Assembleia do Paraná na semana passada.
Na cidade paranaense, o movimento dos caminhoneiros fechou parcialmente o trevo Cataratas, um entroncamento de três rodovias federais (BRs-277, 467 e 369).
A intenção é que o movimento seja expandido para o resto do país ao longo da semana, de acordo com Tobias Brombilla, diretor da Associação dos Caminhoneiros de Rodeio Bonito (RS).
Fonte:http://www.gazetadopovo.com.br/

domingo, 22 de fevereiro de 2015


Protesto de caminhoneiros: número de bloqueios em rodovias do PR sobe para 19




Manifestação, que ocorre em vários estados, completa cinco dias neste domingo (22). Nos pontos bloqueados, apenas caminhões não passam

Assim como no sábado (21), a paralisação dos caminhoneiros deixa 19 pontos interditados para caminhões nas rodovias do Paraná neste domingo (22). São seis bloqueios em estradas federais e outros 13 bloqueios em vias sob administração do estado. Ônibus e carros têm a passagem liberada.
Nas BRs, as interdições que eram quatro no início da manhã agora são seis. Elas ocorrem no quilômetro 667 da BR-277, em Medianeira; no km 64 da BR-163, em Pérola D’Oeste; na BR-163 (km32), em Santo Antônio do Sudoeste. Há também bloqueio no km 245 da BR-376, em Apucarana, e no km 178 da BR-369, em Arapongas.
A BR-277 na altura de Guarapuava - que no sábado chegou a ficar bloqueada inclusive para passagem de carros e ônibus - voltou a ser fechada nesta tarde. Mas, agora, só caminhões são impedidos de passar. O bloqueio fica no km 338, em uma das entradas secundárias para o município.
Rodovias estaduais
As rodovias estaduais, por sua vez, somam 13 interdições. As passagens interditadas estão na PR-471 (km 222), em Nova Prata do Iguaçu; PRC-280 (km 255), em Marmeleiro; PRC-280 (km 194), em Mariópolis; PR 483 (km 001), em Francisco Beltrão; PRC-280 (km 175), em Clevelândia; PR 566 (km 012), em Itapejara do Oeste; PR 493 (km 030), também em Itapejara do Oeste.
Ainda apresentam bloqueios os kms 459 da PR-182, em Realeza; 296 da PRC-487, em Manoel Ribas; e 528 da PRC-158, em Mariópolis.
Em Dois Vizinhos, além dos caminhoneiros, professores também ajudam a bloquear a passagens de veículos pesados nos kms 535 e 540 da PR 281, em Dois Vizinhos.
Greve entra no quinto dia
A paralisação dos caminhoneiros completa cinco dias neste domingo. Manifestações e bloqueios em rodovias são registrados em diversos estados do Brasil, como Mato Grosso e Santa Catarina. No estado vizinho, há pelo menos sete passagens bloqueadas em rodovias federais.
Os protestos dos caminhoneiros já começam a ameaçar o fornecimento de soja para indústrias e portos nos próximos dias.
A classe se queixa dos baixos valores recebidos pelos fretes e da alta no preço do diesel, que sofreu reajuste no último dia 1.º.Assim como no sábado (21), a paralisação dos caminhoneiros deixa 19 pontos interditados para caminhões nas rodovias do Paraná neste domingo (22). São seis bloqueios em estradas federais e outros 13 bloqueios em vias sob administração do estado. Ônibus e carros têm a passagem liberada.
Nas BRs, as interdições que eram quatro no início da manhã agora são seis. Elas ocorrem no quilômetro 667 da BR-277, em Medianeira; no km 64 da BR-163, em Pérola D’Oeste; na BR-163 (km32), em Santo Antônio do Sudoeste. Há também bloqueio no km 245 da BR-376, em Apucarana, e no km 178 da BR-369, em Arapongas.
A BR-277 na altura de Guarapuava - que no sábado chegou a ficar bloqueada inclusive para passagem de carros e ônibus - voltou a ser fechada nesta tarde. Mas, agora, só caminhões são impedidos de passar. O bloqueio fica no km 338, em uma das entradas secundárias para o município.
Rodovias estaduais
As rodovias estaduais, por sua vez, somam 13 interdições. As passagens interditadas estão na PR-471 (km 222), em Nova Prata do Iguaçu; PRC-280 (km 255), em Marmeleiro; PRC-280 (km 194), em Mariópolis; PR 483 (km 001), em Francisco Beltrão; PRC-280 (km 175), em Clevelândia; PR 566 (km 012), em Itapejara do Oeste; PR 493 (km 030), também em Itapejara do Oeste.
Ainda apresentam bloqueios os kms 459 da PR-182, em Realeza; 296 da PRC-487, em Manoel Ribas; e 528 da PRC-158, em Mariópolis.
Em Dois Vizinhos, além dos caminhoneiros, professores também ajudam a bloquear a passagens de veículos pesados nos kms 535 e 540 da PR 281, em Dois Vizinhos.
Greve entra no quinto dia
A paralisação dos caminhoneiros completa cinco dias neste domingo. Manifestações e bloqueios em rodovias são registrados em diversos estados do Brasil, como Mato Grosso e Santa Catarina. No estado vizinho, há pelo menos sete passagens bloqueadas em rodovias federais.
Os protestos dos caminhoneiros já começam a ameaçar o fornecimento de soja para indústrias e portos nos próximos dias.
A classe se queixa dos baixos valores recebidos pelos fretes e da alta no preço do diesel, que sofreu reajuste no último dia 1.º.
As manifestações também são contra os baixos valores recebidos pelos fretes para transporte de grãos.
Transportadores de Mato Grosso reclamam do preço do diesel, que sofreu reajuste em 1º de fevereiro após um aumento de impostos pelo governo federal, apertando as margens no frete.
Um dos pedidos é que o governo estadual reduza a alíquota de ICMS cobrado no diesel e force empresas que contratam frete a seguir uma tabela de preços mínimos, que cubra os custos.
fonte: Gazeta do povo.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Pleno do TCE-PR aprova auxílio-moradia para conselheiros

Do G1
O Pleno do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) aprovou na sessão desta quinta-feira (19) o pagamento de auxílio-moradia para todos os conselheiros, auditores e procuradores vinculados ao órgão. O processo teve como relator o conselheiro Fernando Guimarães.
Assim, cada um dos beneficiários deve receber a mais, por mês, R$ 4.337,74. Apesar do caráter indenizatório, o auxílio poderá ser pago mesmo para os servidores que possuem residência fixa na cidade onde trabalha, e não será preciso prestar contas sobre a destinação deste dinheiro.
A estimativa é de que a medida custe R$ 1 milhão por ano – são 20 beneficiários. Além dos sete conselheiros, responsáveis por aprovar a proposta, também têm direito os dez procuradores do Ministério Público de Contas e três auditores do TCE-PR. Para obter o benefício, os servidores devem apresentar um requerimento.
Outros órgãos
A principal justificativa apresentada pelos conselheiros do TCE-PR para a aprovação do auxílio-moradia foi a equiparação de direito com outros tribunais de contas brasileiros, além de órgãos como o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) e Ministério Público do Paraná (MP-PR).
Atualmente, os cerca de 800 juízes e desembargadores do TJ-PR recebem R$ 4,4 mil por mês de auxílio moradia. O benefício também é pago mesmo para aqueles que já possuem residência na cidade onde trabalham, e não é preciso comprovar os gastos com residência ao tribunal. A Associação dos Magistrados do Paraná ainda requereu, recentemente, o pagamento retroativo a cinco anos.
Após a provação do pagamento de auxílio moradia em 2014, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) também decidiu pagar o benefício para promotores e procuradores. No caso do MP, o valor corresponde a 15% do salário.  De acordo com o órgão, 702 pessoas têm o direito de solicitar o benefício.
Um promotor recebe, conforme divulgado no Portal da Transparência do MP-PR, R$ 25.260,20 de remuneração mensal. Isso significa que o auxílio-moradia é de cerca de R$ 3,7 mil. Já para os procuradores, com salário de R$ 26.589,68, o benefício é de aproximadamente R$ 3,9 mil.