sexta-feira, 24 de abril de 2015

COPA DO BRASIL Eliminação da Copa do Brasil nos pênaltis deixa cenário sombrio no Paraná

Hugo Harada/Gazeta do Povo
Fim de linha para o Paraná na Copa do Brasil: jogadores mostram abatimento após o fracasso nos pênaltis contra o Jacuipense. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Fim de linha para o Paraná na Copa do Brasil: jogadores mostram 
abatimento após o fracasso nos pênaltis contra o Jacuipense.

No primeiro jogo sob a tutela do grupo Paranistas do Bem, Tricolor perde nos 90 minutos e nas penalidades máximas para o Jacuipense e deixa a torcida aflita para a Série B


O primeiro jogo do Paraná após a entrada do grupo Paranistas do Bem na diretoria do clube delineou um futuro sombrio para a equipe tricolor no restante de 2015.

Após perder por 1 a 0 no tempo regulamentar, o Paraná foi derrotado pelo modesto Jacuipense-BA na disputa de penalidades máximas (5 a 4) e foi eliminado na primeira fase da Copa do Brasil, nesta quinta-feira (23), na Vila Capanema. O Tricolor havia vencido o jogo de ida por 1 a 0.

O atacante Nadson anotou o gol do duelo, aos 28 minutos do segundo tempo. Nos pênaltis, Cleiton desperdiçou a quinta cobrança paranista. Na sequência, coube ao próprio Nadson converter a derradeira penalidade e garantir a classificação do time baiano, que enfrentará o Náutico na segunda fase da competição.


Para o técnico do Paraná, Luciano Gusso, o time sentiu a pressão pela baixa média de idade da equipe. O treinador também admitiu que o vexame histórico na Copa do Brasil pode precipitar a lista de dispensas no elenco tricolor.

“Não contávamos com isso. É difícil não sentir um momento como esse. Diante da nossa juventude, sentimos a pressão de um jogo decisivo na Vila. Não subestimamos o adversário, mas isso faz parte do amadurecimento destes atletas mais jovens”, tentou explicar Gusso, após o confronto.

“Temos consciência da oportunidade que foi dada a estes atletas. Alguns deles não aproveitaram e não ficarão. Infelizmente, futebol é assim. Sabemos que a pressão vai aumentar sobre o nosso trabalho”, complementou o treinador, que diz não temer por seu cargo e confiar na chegada de reforços experientes para a Série B do Brasileiro.

O Tricolor estreia na Segundona em casa, no próximo dia 9, contra o Ceará. “Temos que encarar a nossa realidade agora”, resumiu o capitão Lúcio Flávio, ainda em campo, enquanto observava os jogadores do Jacuipense celebrarem a inédita conquista. A realidade da equipe de Riachão do Jacuípe, cidade do interior da Bahia, aliás, é de equipe semiamadora.

“A gente fala para os jogadores que ninguém vai ganhar dinheiro jogando aqui, ninguém vai conseguir sustentar família. Mas pode ser uma ponte para algo melhor”, desabafou Clébson Santos, técnico do Jacuipense. “O interior da Bahia está em festa. A gente treina em campo de sete pra jogar em campo de onze. Esse era o jogo da nossa vida”, prosseguiu o treinador.

Chave do jogo


Superação baiana. Sem estrutura, o time baiano chegou desacreditado à capital paranaense. Antes do jogo, precisou treinar em campo de Futebol de Sete. Mesmo assim, eliminou o Tricolor.

Fonte: Gazeta do povo.




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