Calor faz lama secar, o que facilita a localização das vítimas
Brasília - Subiu para seis o número de mortes após o rompimento de duas barragens de rejeitos na região de Mariana (MG), na última quinta-feira, de acordo com boletim divulgado no início da noite de ontem pelo Corpo de Bombeiros. Quatro corpos foram reconhecidos e dois aguardam confirmação.
A corporação resgatou à tarde um corpo próximo à barragem de Fundão, no distrito de Bento Rodrigues, uma das que se romperam. Mais um corpo aguarda identificação no Instinto Médico Legal (IML). Ontem foi identificado o corpo de Emanuele Vitória Fernandes, de 5 anos. Ela morava em Bento Rodrigues e estava desaparecida. De acordo com os Bombeiros, ainda há 21 desaparecidos. Estão hospedadas nos hotéis de Mariana 631 pessoas de 183 famílias. Um morador do distrito de Camargos apresentou-se no Comando de Operações. Ele estava na lista de desaparecidos, mas disse que ficou na casa de parentes.
Segundo os bombeiros, o abalo sísmico registrado ontem na região de Mariana não alterou a rotina de trabalho das equipes de busca e salvamento às vítimas. Ainda conforme os bombeiros, com o calor, a lama começa a secar, o que facilita a localização das vítimas, mas também aumenta o risco para os profissionais envolvidos no resgate.
Em nota, a BHP Billiton - que divide com a Vale o controle da Samarco - informou que ofereceu apoio para ajudar no resgate e na investigação e que a prioridade da companhia é o bem-estar das comunidades locais, dos funcionários, empreiteiros e colaboradores da Samarco.Fonte: Folha Web
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